Projeto na Câmara de Vereadores quer multar quem alimenta pombos em SP
Os Pombos se transformam em inimigos dos políticos. Eles são antigos e representam até a paz, mas nas gandes cidades, vereadores querem tirá-los de circulação, sob alegação sanitária.
Na Câmara de São Paulo, o médico e parlamentar do Partido Verde (PV), Gilberto Nataliini, quer punir com R$ 200 quem alimentar os pombos. Natalini apresentou projeto que prevê uma campanha de informação antes da aplicação de multas. O texto precisa ainda ser aprovado em plenário.
“É uma questão sanitária grave. São muitos pombos em São Paulo. O pombo é um animal simpático, mas pode produzir muitas doenças no ser humano, viroses e até cegueira através de um vírus”, justifica o autor do projeto.
“Um casal de pombos pode produzir até cinco ninhadas por ano se ele estiver bem alimentado. Se ele tiver menos alimentado, diminui a reprodução dos pombos. As pessoas alimentam os pombos por caridade ou generosidade, mas eles não sabem que a proliferação indiscrimidana dos pombos traz problemas aos próprios seres humanos”.
Em Guarulhos, a proposta do vereador Toninho da Farmácia (PSC) já virou lei. “Pombo é um grande transmissor de vários tipos de doenças, aproximadamente 70 tipos, entre elas, pneumonia, meningite, doenças respiratórias, doenças pulmonares, toxoplasmose, doenças gastrointestinais, dermatites, rinites e outras”, diz Toninho.
“As pessoas alimentam o pombo como se tivessem fazendo o bem”, lamenta. “O pombo é considerado o rato de asas”, denuncia o vereador, citando o exemplo da Europa, que teve que exterminar as aves para se controlar a praga urbana.
Mas haverá empenho das prefeituras em fiscalizar a distribução de alimentos ao pombos? Jogar lixo na rua já é punido com lei, mas a sujeira ajuda a alimentar os pombos diariamente em São Paulo.
Informações do repórter Jovem Pan Marcelo Mattos
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